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Trabalho virtual é utilizado para prática de golpes e aposentada é nova vítima

Aposentada só desconfiou quando ’empresa’ pediu que enviasse R$ 10 mil por Pix

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Divulgação/Ilustrativa

A necessidade de trabalho das pessoas também é utilizada como ‘chamariz’ para os golpistas agirem. Uma rio-pretense de 67 anos foi a vítima da vez nesta terça-feira (5). De acordo com informações do boletim de ocorrência, a aposentada, moradora do bairro São Miguel, foi inserida em um grupo do aplicativo de mensagens Telegram e era obrigada a pagar com Pix toda vez que ‘errava’ alguns testes de trabalho que os ’empregadores’ lhe enviavam. O prejuízo passou dos R$ 12 mil.

No depoimento ao delegado, ela contou que “recebeu contato via WhatsApp de um homem que se dizia representante de uma empresa e que gostaria de adicioná-la em num grupo do Telegram, referente a um trabalho virtual. Com a resposta positiva, foi inserida no referido grupo. Foi informada que o ‘trabalho’ consistia em assistir vídeos, curtir, printar a tela e encaminhar de volta. Por esse ‘serviço’ receberia ganhos variados entre R$ 10 e R$ 30”.

Seguiu o relato contando que “recebeu 12 tarefas, que seriam avaliadas pela ’empresa’ e que quando errava, tinha que fazer transferências via Pix, que seriam reembolsados em dobro depois. Como ‘errou’ algumas vezes, foi obrigada a enviar transferências de R$ 590, R$ 1.680 mil, R$ 5 mil e R$ 5,5 mil. Desconfiou apenas quando um erro custaria mais R$ 10 mil e não enviou este último valor”.

Em vão, ela cobrou a empresa pela restituição. A aposentada anexou cópias das movimentações à queixa. A documentação terminou encaminhada para o distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai investigar o caso.

A vítima recebeu orientação de que possui seis meses de direito a processar os envolvidos. Este tempo só passa a contar quando eles forem identificados.

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