Cidades
Rio-pretense luta com bandido, se fere, evita roubo, mas fica no prejuízo
Envolvidos no crime acabaram fugindo sem levar nada

Um jornalista de 45 anos entrou em luta corporal contra um criminoso nesta segunda-feira (21) em uma via do bairro Redentora. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado, a vítima perseguiu o agressor antes da luta e acabou ferida no pescoço.
Na Central de Flagrantes, o rio-pretense informou que “dirigia pelo bairro Redentora e, ao parar em um sinal de ‘Pare’ de solo, aproximaram-se dois indivíduos. Um deles, aproveitando-se que o vidro da porta do passageiro estava aberto, rapidamente furtou o celular que estava no suporte. Foi no encalço e quando o puxou pela camisa, o bandido jogou o celular com força no chão, quebrando-o. Teve uma reação de desferir um soco nele, que reagiu, momento em que passaram a lutar. O comparsa dele passou quebrar o carro, chutando e amassando as duas laterais, retrovisores e a alavanca de seta do volante, levando ainda a chave do veículo e fugindo juntamente com o primeiro”.
Seguiu o depoimento dizendo que “ao retornar para o automóvel, constatou as avarias e o furto da chave. Dirigiu-se até a casa dele, que fica a quatro quarteirões do local para buscar a chave reserva. Quando retornou, foi orientado por policiais militares que chegaram, a procurar ajuda médica, pois havia sofrido um corte no pescoço estava sangrando bastante. Depois poderia registrar a ocorrência”.
No Hospital Santa Helena, a vítima não soube dizer quais as lesões do outro envolvido na briga. Descreveu o criminoso que entrou no veículo e pegou o celular como “pardo, estatura baixa, ‘fortinho’ e vestia regata branca. O outro era pardo, alto e trajava uma camiseta clara, não se recordando de mais detalhes, apenas que ambos aparentam ter idades entre 16 a 20 anos”.
O constatar celular foi recuperado, mas apresentou “perda total”. Ele recebeu requisições para exame de corpo de delito no IML para constar lesões e de perícia ao veículo. A documentação terminou encaminhada ao distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será investigado.
A vítima foi orientada quanto ao prazo 6 seis meses que tem direito a entrar com processo criminal contra os envolvidos, prazo que só passa a contar quando eles forem identificados.