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Autor de feminicídio em motel de Rio Preto é preso após fugir para Goiás

Homem de 39 anos confessou o crime ao ser abordado pela PRF; vítima foi encontrada morta em quarto de motel no Jardim Paraíso

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Divulgação/ PRF de Formosa (GO)

O homem suspeito de matar uma mulher em um motel de Rio Preto foi preso na tarde desta terça-feira (25/11) na BR-020, no trecho de Formosa (GO). A Polícia Rodoviária Federal abordou o veículo após receber informações repassadas pela Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), que rastreou o carro do suspeito. Aos policiais, o homem, de 39 anos, confessou o crime. Ele foi encaminhado à Delegacia de Formosa e autuado em flagrante por feminicídio.

Segundo a Polícia Civil, desde a noite anterior equipes do Plantão Policial, da Delegacia de Homicídios e da Deic realizavam diligências contínuas. O 4º DP instaurou o inquérito por se tratar de um crime com autoria já identificada. O setor de inteligência monitorou a movimentação do veículo usado pelo homem, que deixou Rio Preto e seguiu em direção a Goiás.

Entenda o crime

A vítima, ainda não identificada, foi encontrada morta na noite de segunda-feira (24/11) dentro de um quarto de motel no Jardim Paraíso, zona norte da cidade. Funcionários estranharam quando o homem que havia chegado com ela durante a madrugada saiu sozinho por volta das 16h, afirmando que a mulher permaneceria até o fim da diária. Após o término do período contratado e sem resposta às tentativas de contato, a equipe abriu o quarto com a chave reserva.

A hóspede estava nua, deitada na cama, com uma toalha molhada sobre o rosto e já sem vida. O resgate foi acionado, mas o óbito foi confirmado no local.

Imagens internas, comprovantes de entrada e saída e o pagamento via Pix ajudaram a identificar o suspeito. Familiares contaram que ele passou rapidamente em casa na tarde do crime, recolheu roupas e objetos pessoais e deixou a residência logo em seguida.

A Polícia Científica realizou perícia no quarto do estabelecimento e recolheu vestígios que vão subsidiar a investigação. Exames necroscópicos e toxicológicos foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML).

O autor do feminicídio foi interrogado.

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