Redes Sociais

Cultura

Morre aos 81 anos Jimmy Cliff, ícone jamaicano e do reggae

Legado do cantor inclui clássicos mundiais e forte relação com a música brasileira

Publicado há

em

Divulgação/ @erik_kabik

O cantor e compositor jamaicano Jimmy Cliff, um dos nomes mais influentes do reggae e do ska, morreu aos 81 anos. A confirmação foi feita nesta quinta-feira (20/11) em uma publicação no perfil oficial do artista, assinada por sua esposa, Latifa, que informou que ele sofreu uma convulsão seguida de pneumonia.

Responsável por sucessos como “The Harder They Come”, “You Can Get It If You Really Want” e “Many Rivers to Cross”, Cliff iniciou a carreira ainda adolescente em Saint James, na Jamaica, e se mudou para Kingston aos 14 anos. Em 1964, firmou contrato com a Island Records, gravadora que o projetou internacionalmente e também lançou nomes como Bob Marley. Seu disco de estreia, Hard Road to Travel, saiu em 1967, abrindo caminho para hits que circularam fora do Caribe.

A notícia da morte repercutiu com força no Brasil, país com o qual Cliff manteve uma relação duradoura desde 1968, quando participou do Festival Internacional da Canção no Rio e começou a compor “Wonderful World, Beautiful People” inspirado pela passagem. Ele voltou diversas vezes ao país, gravou o álbum Jimmy Cliff in Brazil, registrou videoclipes no Rio e mergulhou na cultura afro-baiana. Em Salvador, nasceu sua filha Nabiyah Be, que anos depois atuou no filme Pantera Negra.

Mesmo aos 80 anos, o artista seguia ativo e havia lançado recentemente o single “Human Touch”, marcado por reflexões pós-pandemia. A família agradeceu o apoio de fãs e colegas, destacando que o carinho do público acompanhou o músico ao longo de toda a trajetória.

AS MAIS LIDAS