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Cabos eleitorais de Dornelas prestam depoimento na PF

Jean Dornelas é o terceiro a ser investigado pelo mesmo crime, ao lado do presidente da Câmara, Fábio Marcondes (PR) e do vereador Maurin Ribeiro (PCdoB)

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Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira, dia 17, em uma casa no Parque da Cidadania. A PF também conduziu  coercitivamente dois cabos eleitorais que trabalharam na campanha do vereador eleito Jean Dornelas (PRB), que agora é investigado por compra de votos. Ele é o terceiro a ser investigado pelo mesmo crime, ao lado do presidente da Câmara, Fábio Marcondes (PR), reeleito e o mais votado na última eleição, e Maurin Ribeiro (PCdoB), que não se reelegeu.

Um dos depoentes, Mateus Felipe, disse à imprensa, após ser ouvido na seda da PF, que os cabos eleitorais contratados por Dornelas deveriam entregar a um assessor do candidato uma lista com pelo menos 50 nomes de eleitores, contendo dados como nome completo, número do título eleitoral, seção de votação e escola onde vota.

Felipe afirmou que foi contratado para trabalhar 45 dias na campanha, mas teria ficado apenas 20 dias de serviço e que não teria recebido o valor referente ao cancelamento do contrato.
A PF também vai analisar as mensagens trocadas via aplicativo Whatsapp durante a campanha, uma vez que os celulares dos cabos eleitorais foram apreendidos.

Jean Dornelas foi o terceiro mais votado na disputa para vereador no último dia 2 de outubro, com 6.759 votos.

A reportagem completa estará na edição impressa desta sexta-feira, dia 18, da Gazeta de Rio Preto.

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