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Em Rio Preto, médica enganada perde quase R$ 100 mil para falso advogado

Somente depois de perder todos os valores, conseguiu falar com o verdadeiro profissional

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Divulgação/Ilustrativa

Uma médica de Rio Preto, 56 anos, acabou com prejuízo de quase R$ 100 mil após ser enganada por um falso advogado. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado, a moradora do bairro Roseiral pensou que havia ganho uma ação na Justiça e estaria pagando taxas para liberar os valores a receber.

Na Central de Flagrantes, a vítima relatou que “entrou em contato via WhatsApp um desconhecido que se identificou como sendo o advogado dela, ‘informou’ que ganhou a causa e que havia a necessidade de pagar as guias para liberação do dinheiro da ação judicial para ser creditado na conta dela. O criminoso, inclusive, encaminhou-lhe as cópias do processo judicial”.

Em seguida, “o falso advogado solicitou o pagamento de R$ 9.999,99 mil e ela transferiu o valor via Pix para uma suposta instituição. Posteriormente, pediu mais dinheiro alegando que a transferência dessa quantia não havia sido creditada na conta e, portanto, tinha sido cancelado. Enviou-lhe a cópia do extrato indicando o cancelamento e, assim, poderia transferir os valores tranquilamente, pois tudo seria, em seguida, estornado para a conta dela, junto com o calor da causa jurídica”.

‘Tranquila’, ela “transferiu R$ 20.999 mil para outra conta de pessoa jurídica, mais R$ 25.800 mil para o próprio golpista, além de R$ 5 mil a nova instituição. Ainda enviou R$ 27.101,60 mil ao que seria um banco. O falso advogado afirmou que abriria uma conta no Mercado Pago para solicitar empréstimo para ser transferido, a fim de pagar as taxas do Judiciário para o valor da ação ser liberado, pois esses valores citados não estariam sendo creditados e estariam sendo cancelados, encaminhando-lhe cópias dos extratos das transferências canceladas”.

A médica disse ainda que “acreditando realmente no criminoso, enviou para ele fotos de rosto e dados de identificação pessoal. Após isso, ele solicitou empréstimo em nome dela de R$ 10.800 mil e sacou o dinheiro. Somente depois de tudo isso conseguiu contato com o verdadeiro advogado que a orientou a registrar o boletim de ocorrência”.

O delegado de plantão orientou a vítima sobre o prazo de 6 seis meses que tem direito a processar os envolvidos, prazo este que só passa a valer quando eles forem identificados. Foi instaurado inquérito e os documentos encaminhados para o distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso será investigado.

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