Tarcísio afirma que não apoia candidatos a prefeito de Rio Preto

Em visita a Rio Preto, nesta sexta-feira (16), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) declarou que não vai apoiar candidatos a prefeito de Rio Preto. A imagem do chefe do Executivo paulista foi usada durante as convenções que lançaram os nomes de Itamar Borges (MDB), Valdomiro Lopes (PSB) e Fábio Candido (PL) como postulantes ao cargo.

Tarcísio chegou na cidade por volta de 11h e foi recebido no aeroporto pelos três candidatos, além do prefeito Edinho Araújo (MDB). A visita foi para a entrega das chaves de 582 casas da primeira fase do bairro Residencial José Bernardes Coelho, na região Norte da cidade.

Segundo o governador, um dos candidatos que o recebeu será o próximo prefeito de Rio Preto. “A certeza que eu tenho é que o próximo prefeito de Rio Preto estava ali e vou trabalhar até o final deste mandato com o prefeito Edinho, que conheço de longa data. A partir de janeiro do ano que vem, vou trabalhar com o prefeito eleito. Acho que temos excelentes nomes. Rio Preto estará bem servida e vai contar sempre com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, ou seja, é uma região importante para nós, uma região próspera, de intensa atividade e que vem crescendo muito. Obviamente vai contar com toda a assistência e suporte do governo”, declarou Tarcísio.

“Não faz sentido eu me posicionar porque nós temos candidatos que estão no nosso campo [da direita]. Temos candidato do PL, do PSB, que se você for acompanhar na Assembleia Legislativa tem sido parceiro do Governo do Estado em todas as situações, e o candidato do MDB, que está conosco também. Então é todo mundo do mesmo campo, está todo mundo no mesmo time, pensando no futuro do Estado de São Paulo e de Rio Preto. Vamos ficar neutros nesta eleição e quem vencer’, frisou o governador.

Ainda de acordo com Tarcísio, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem grande poder de transferência de votos. A visita do político, para oficializar o apoio à candidatura de Fábio Candido, está marcada para a próxima quarta-feira (21), com carreata e motociata até o centro da cidade.

“Eu sou prova disso. Eu sou fruto disso. Se você pegar quem eu era na eleição de 22? Ninguém. Um ilustre desconhecido. Bolsonaro é um cara que apostou em mim, me fez Ministro da Infraestrutura. Se você pegar a minha votação, Bolsonaro teve praticamente 14 milhões e meio de votos, eu tive 13 milhões e meio de votos só que eu perdi 967 mil votos em pessoas que votaram 22 com o governador e, portanto, anularam o voto. Se eu tivesse esses 967 mil votos, eu teria exatamente a mesma votação no Bolsonaro. Na verdade, teria 30 mil votos de diferença. Se esse cara não tem poder de transferência de voto, ninguém mais tem. Ele tem muito poder de transferência de voto”, afirmou o governador.