Cineasta de Rio Preto anuncia curta-metragem com nomes da cena nacional

O filme “O mundo acaba hoje e eu quero morrer dançando”, com previsão de lançamento para março de 2026, está em fase de pré-produção em Rio Preto. O cineasta local, Zé Tomaz, um dos responsáveis pela Bisqui Produções, assina roteiro e direção do curta-metragem que terá no elenco nomes de grande importância na cena cultural local e alguns outros de destaque em produções nacionais, como Jorge Vermelho, Bruna Alves, Emmilio Moreira, Jessica Lima e Yuri Macri.

Sendo o desenvolvimento do mercado cinematográfico na região do Noroeste Paulista o foco de atuação e a missão declarada de Zé Tomaz, todo o processo de pré-produção do filme está sendo compartilhado por ele em uma comunidade online na sua rede social, e esse compartilhamento de experiências será levado também para três encontros presenciais gratuitos, em um projeto denominado “Papo de Cinema”, com os temas: “O processo criativo”, “Os desafios da produção” e “A magia da pós-produção”. O primeiro deles já tem data marcada no Teatro do Sesc Rio Preto, dia 17 de dezembro, às 20h, com vagas limitadas.

Com produção totalmente independente, o cineasta mostra na prática os bons frutos do método de trabalho colaborativo. Com suas ideias e um roteiro em mãos, convidou para o projeto artistas celebrados em suas áreas, que prontamente aceitaram participar. Jorge Vermelho, por exemplo, diretor de uma das principais companhias de teatro da cidade, a “Azul Celeste”, pela qual já recebeu mais de 150 prêmios, é um dos escalados. Bruna Alves também é atriz e dançarina rio-pretense, atualmente residindo na capital. Além da sua formação em artes cênicas, ela dispõe de ampla pesquisa na linha do teatro físico, o que é uma qualidade determinante para a proposta do filme.

Outro nome bastante celebrado é o do ator Emmilio Moreira, que soma vários trabalhos para cinema e TV, entre eles, participações em novelas da Globo como “Verdades Secretas 2”, “Orgulho e Paixão” e “A Dona do Pedaço”. E também o de Jéssica Lima,  que participou da novela “Vale Tudo” da TV Globo, da série “Brasil Imperial” da Amazon Prime, além da novela “Terra Prometida” da Rede Record. Também no elenco, o jornalista Yuri Macri, que se destacou como repórter em Rio Preto e atua hoje no SBT em São Paulo.

Outra qualidade artística muito presente em “O mundo acaba hoje e eu quero morrer dançando” está na criação musical. O filme terá trilha sonora assinada por três diferentes artistas. João Gallo, compositor e guitarrista da banda Scarnio 17, compôs uma música inédita exclusiva para o filme, que posteriormente será lançada com videoclipe. Marcyo Bonefon, uruguaio, compositor e cantor flamenco, é um instrumentista conceituado neste segmento musical, sempre presente em festivais, atua em parceria com núcleos de dança, cria diversas composições para bailes, e cedeu uma de suas canções para a trilha do filme. Fernanda Barban, artista local, também estará presente, com músicas de seu novo EP, “Basta”, lançado este ano.

Pessoas interessadas em saber mais sobre todas as etapas deste projeto, podem acompanhar @tomaz.art no Instagram, pedindo para participar do grupo de “melhores amigos”, onde ele tem compartilhado todas as novidades e divulgará as próximas datas, os convidados e todos os detalhes do “Papo de Cinema”. O filme será gravado na última semana de janeiro, e deve ser lançado ainda nos primeiros meses do próximo ano.

Do currículo do idealizador, roteirista e diretor do projeto, vale ressaltar seu último lançamento autoral, o longa-metragem documental “O Cheiro da Terra”, em circulação pela distribuidora LPB Content. Com vasta experiência na produção de curta metragens, assina a direção de fotografia de diversos filmes, entre eles “Meu Superman” com Moacyr Franco e “Sob Um Céu de Estrelas Errantes”, selecionado para festivais como VFF na Colômbia e YEOSU International na Coreia. Zé Tomaz declara como missão profissional o desenvolvimento do mercado cinematográfico na região do Noroeste Paulista.

Sinopse

O mundo acaba hoje e eu quero morrer dançando 

Imagine ser informado de que, segundo a ciência, o mundo acaba amanhã. Como as pessoas reagiriam? Cética ou ironicamente, a maioria continuaria indo trabalhar, afinal, já superamos o fim do mundo tantas vezes que a notícia se torna apenas mais uma ameaça comum. Mas há quem, ao encarar o fim, se depare com a urgência de um sentimento mal resolvido. Para essas pessoas, a última decisão diante do apocalipse seria simplesmente… dançar.

Jéssica Lima 

Emmilio Moreira

Bruna Alves

Yuri Macri

Jorge Vermelho