Cidades
Homem que matou mulher com pedaço de azulejo é condenado em Rio Preto
Edilaine de Souza Silva tinha 36 anos quando foi brutalmente assassinada pelo “companheiro”
O homem que matou a companheira com um pedaço de azulejo em setembro do ano passado, no bairro Santo Antônio, em Rio Preto, Vaniel Romoaldo, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri.
O julgamento ocorreu na última terça-feira (25/11) e terminou com o reconhecimento da autoria e da materialidade do crime. Os jurados também acolheram todas as qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público: motivo torpe, meio cruel, feminicídio e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A sentença destacou a reincidência do réu, que já acumulava condenações por roubo, tráfico, furto e porte de drogas, algumas delas cometidas enquanto cumpria pena em regime aberto. O juiz também considerou a personalidade violenta de Vaniel e o impacto causado ao filho do casal, de 8 anos, que perdeu a mãe de forma brutal. A pena base de 18 anos foi elevada ao máximo previsto para o feminicídio qualificado, chegando a 30 anos. O réu não poderá recorrer em liberdade.
Entenda o crime
Edilaine de Souza Silva, de 36 anos, foi assassinada no dia 27 de setembro de 2024 dentro da casa onde morava com o companheiro, no bairro Santo Antônio. Segundo a Polícia Civil, Vaniel confessou o homicídio e disse estar sob efeito de drogas. Ele alegou ter cometido o crime após descobrir uma suposta traição.
Edilaine foi encontrada na manhã de domingo (29/9), enrolada em um cobertor, depois que vizinhos estranharam sua ausência e entraram na residência. O corpo apresentava sinais de estrangulamento, ferimentos graves no rosto provocados por golpes com um tijolo e perfurações no pescoço.
Durante as buscas, policiais encontraram no imóvel objetos com sangue, como uma ferramenta e um pedaço de azulejo. A perícia apontou que a morte havia ocorrido mais de 15 horas antes da descoberta do corpo.
Com apoio da Polícia Militar, investigadores localizaram o suspeito no mesmo bairro. Ele confessou o crime e indicou onde estavam o tijolo utilizado e um boné com marcas de sangue.
Edilaine foi sepultada no dia 30, no cemitério São João Batista. O caso segue agora para execução de pena na Vara de Execuções Criminais.
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