Cidades
Identificada mulher morta em motel de Rio Preto
Autor confessou o estrangulamento e foi detido em Goiás
A mulher encontrada morta dentro de um quarto de motel em Rio Preto na noite de segunda-feira (24/11) foi identificada nesta quarta (26). A vítima é Juliana da Silva, 36 anos, que atuava como garota de programa.
O principal suspeito do crime, o tatuador Cleiton Luiz Piedade, 39 anos, foi preso na terça-feira (25) durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal na BR-020, em Formosa (GO). De acordo com a polícia, ele tentava deixar o estado e afirmou aos agentes que pretendia seguir para o Nordeste porque “queria ver o mar antes de se entregar”.
Segundo o relato feito a Polícia Civil, Cleiton disse ter atacado e enforcado Juliana no quarto do motel e fugido após perceber que ela estava morta. Antes de sair da cidade, passou rapidamente em casa, recolheu roupas e objetos pessoais e avisou familiares de que iria embora, sem explicar o motivo.
Como o corpo foi encontrado
Juliana foi vista pela última vez ao entrar no motel, no Jardim Paraíso, zona norte da cidade, durante a madrugada de segunda-feira. Funcionários estranharam quando o homem que havia chegado com ela deixou o local sozinho por volta das 16h, alegando que ela ficaria até o fim da diária.
Sem retorno às ligações feitas ao quarto e após o prazo terminar, os funcionários abriram a porta com a chave reserva. A vítima estava nua, deitada sobre a cama com uma toalha úmida no rosto e já sem sinais vitais. O Samu foi chamado e confirmou a morte no local.
Identificação do suspeito
Imagens do circuito interno, registros de entrada e saída e o pagamento realizado por Pix permitiram identificar o homem que acompanhava Juliana. Equipes da Polícia Civil também receberam informações de familiares, confirmando que ele havia deixado a residência de forma repentina no mesmo dia.
Investigação
A Polícia Científica realizou perícia no quarto e recolheu vestígios que serão analisados. O Instituto Médico Legal (IML) solicitou exames necroscópicos e toxicológicos para determinar as causas da morte e complementar o inquérito, que segue em andamento.
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