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Bispo é convidado a dar explicações na Tribuna sobre acusações feitas por fiéis e vereadores

Dom Thomé é acusado de acabar com grandes Missas, fazer troca de padres sem avisos e de acabar com baile da terceira idade porque não recebe dízimo

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O vereador Luiz Celso Peixão, do PSB, desafiou o bispo diocesano de Rio Preto, Dom Thomé, a se explicar e se defender na Tribuna Livre da Câmara. Fiéis articularam um protesto contra ele durante a sessão. Mas ele não aconteceu. Os fiéis não compareceram.  O vereador Peixão disse que o Bispo proibiu a realização da Missa de Cura e Libertação que se realizava em diversas igrejas católicas da cidade. Foram canceladas por ordem dele. “Na Vila Toninho (Igreja de Santa Edwiges) iam mil pessoas por Missa, 20 mil pessoas por mês”, afirmou o vereador da Tribuna. Peixão disse que os católicos não entendem as atitudes do Bispo e pediu que ele se esclareça quais os motivos. Outro ponto colocado pelo vereador é a troca inesperada e sem aviso de padres de Igrejas e paróquias. O vereador questionou a medida e disse que ninguém entende o motivo das atitudes de Dom Thomé. 

Marco Rillo, do PT, protestou contra as atitudes “que seriam” políticas do Bispo. O petista disse que não ia falar nada em relação à evangelização, mas que “esse bispo se mete em tudo, na política, transfere padres, promove trocas (de paróquias)” e que isso está “irritando os fiéis”. O assunto já havia sido motivo de reclamação do vereador Peixão, na sessão passada.  Segundo informações extraoficiais, o bispo proibiu a Missa porque ela tem componentes identificados por ele da religião Espírita. “É tudo por causa de dinheiro”, diz fiel solitária 

Durante a sessão e o pronunciamento do vereador Peixão, estava programado um protesto por fiéis da Igreja católica contra o maior mandatário da Igreja católica em Rio Preto. Duas senhoras chegaram a entrar no saguão da Câmara com faixas contra o bispo. Não puderam ser lidas porque não foram abertas. Foram embora em maiores explicações. Um senhor falava do lado de fora da Câmara que o protesto havia sido marcado na Igreja Santa Edwiges (Vila Toninho), mas as pessoas não apareceram porque têm medo e foram intimidades pelo bispo.
Mas assim que Peixão começou a falar apareceu uma senhora, Irene Dan Bernardo, solitária munida de um abaixo assinado contra o bispo. Deu entrevista e se deixou fotografar com o documento. Embora grosso, ela não soube dizer quantas pessoas tinham assinado o documento. Ela não entregou aos vereadores. Faz graves acusações contra Dom Thomé. Disse que ele proíbe as Missas porque ele quer o dízimo que não lhe é entregue. “É tudo por dinheiro”, repetiu várias vezes. 

Ela disse que isso vem acontecendo em várias paróquias. Citou a de Santa Edwiges, do São Pedro, de Bom Jesus de Praga, de onde o bispo teria dispensado 11 pessoas e disse que ele proibiu o baile da Terceira Idade, na Basílica de Aparecida, porque queria o dinheiro arrecadado e que nunca foi repassado ao Bispado. Sobre o Baile disse que sabe porque participava.
Extraoficialmente, o Bispo teria proibido a Missa de Cura e Libertação porque ela teria componentes utilizados em rituais da religião Espírita. Mas não foi possível confirmar a informação, que circula nos bastidores da Igreja Católica.  A partir do desafio feito por Peixão, das acusações dos fiéis e durante a redação do texto, a reportagem tentou falar com o Bispo Dom Thomé várias vezes no telefone do Bispado. Mas ninguém atendeu. A sessão da Câmara terminou as 19h40.

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