Cidades
PM impede entrega de drogas para reeducandos do CPP
Envolvido confessou crime aos agentes, mas na delegacia preferiu permanecer em silêncio

A Polícia Militar impediu que drogas fossem entregues para reeducandos do CPP nesta terça-feira (5) em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o suspeito foi flagrado com cocaína durante uma corrida em um veículo de aplicativo no Parque Industrial.
Agentes informaram na Central de Flagrantes que era por volta de 9h, quando receberam denúncia anônima, que constava um Pálio vermelho em um estacionamento na avenida Mirassolândia e que o mesmo entregaria entorpecentes próximo a uma empresa no Distrito Industrial.
Foram até o endereço e localizaram o automóvel estacionado e procederam a abordagem. No banco do passageiro estava o envolvido e na direção, o motorista de aplicativo, 30 anos. Durante a revista nada de ilícito foi encontrado com o condutor e nem no Pálio. Mas, o desempregado de 60 anos carregava um saco plástico com dez porções de cocaína.
Ao ser indagado, o suspeito afirmou que “a droga é do PCC e que a entregaria para um rapaz, que é reeducando do CPP e que presta serviços à empresa que eles estavam próximos”. Foram até a casa do envolvido, no bairro Alvorada. Com o apoio do canil, foram encontrados dois embrulhos com cocaína em meio a roupas no quarto dele.
Em cima da mesa da cozinha encontraram insumos para mistura de drogas, balança eletrônica, embalagens plásticas e anotações, possivelmente relacionadas ao tráfico de entorpecentes. O condutor do automóvel relatou “que é motorista de aplicativo, realizava uma corrida e sabia que o passageiro realizaria entrega de substâncias ilegais e que a corrida estava sendo feita fora do aplicativo e que, inclusive, já tinha feito o mesmos serviço para o suspeito outras vezes”.
O desempregado disse que “quem lhe entregou as drogas foi um membro do PCC e que a tarefa dele era ‘batizar’ a cocaína, embalar e fazer a entrega para detentos do CPP que prestam serviços externos”. Curiosamente, no local, o condutor do carro mudou o discurso e afirmou ao delegado que “não sabia que o passageiro carregava drogas”.
Já o suspeito preferiu se manter em silêncio e não fez nenhuma declaração ao delegado. O material apreendido testou positivo para cocaína. A autoridade de plantão não confirmou a participação do motorista em qualquer crime e o liberou após prestar depoimento.
O desempregado, no entanto, foi mantido preso e à disposição da Justiça, sem direito à fiança. Ele terminou conduzido ao Centro de Triagem de Presos da Delegacia Seccional de Rio Preto.
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