Polícia Militar prende homem que agrediu companheira no Dom Lafaiete

A reportagem da Gazeta de Rio Preto relatou neste sábado (25) o caso de um homem de 38 anos que, após agredir a companheira, fugiu durante a madrugada (veja mais aqui ou final do texto). No início da manhã, o suspeito retornou ao local do crime, mais precisamente no bairro Jardim Dom Lafaiete Libânio, em Rio Preto, tentou forçar a entrada na casa, voltou a ameaçar de morte a vítima, de 43 anos, e acabou preso pela Polícia Militar.

Os policiais militares foram acionados ao local novamente, desta vez por volta de 7h, detiveram o suspeito e apresentaram a ocorrência na Central de Flagrantes. A mulher manifestou desejo de medidas protetivas novamente contra o ex-companheiro, apesar de optar por não representar criminalmente (processar) contra ele.

Ao delegado, o homem negou as agressões e relatou que “foi agredido com uma garrafada pela vítima no lanche em que estavam e que apenas na sequência foi para casa pegar os pertences que estavam no local, quando foi detido pelos policiais militares”. Ele já ostenta antecedentes criminais, de acordo com pesquisa realizada pelos agentes.

O delegado de plantão ressaltou no documento que “existe a materialidade do crime de lesão corporal doméstica e familiar contra a mulher (violência de gênero), tendo o crime, portanto, se consumado”. O homem foi indiciado e permaneceu preso, sem direito à fiança. Em seguida, a voz de prisão em flagrante (válida por no máximo 24 horas) foi convertida em preventiva (até 90 dias).

Com isso, o suspeito permanece preso e à disposição da Justiça.

Entenda o caso

Por volta das 4h deste sábado a Polícia Militar atendeu uma primeira chamada de violência doméstica no Jardim Dom Lafaiete Libânio. Quando chegaram ao endereço, agentes encontraram a mulher aguardando do lado de fora da casa. Ela contou que houve uma discussão em uma lanchonete e eles resolveram voltar para casa, onde o homem a agrediu com um soco no rosto e chutes.

Logo após bater na companheira, o suspeito fugiu com um veículo Celta, que pertence à mãe dela, mas que é de uso do casal. A vítima foi levada até a Central de Flagrantes, onde prestou depoimento e afirmou que convive com o agressor há aproximadamente quatro anos e que já registrou outras queixas por agressões dele, inclusive, tendo medidas cautelar de afastamento. Só que quando reataram o relacionamento, cancelou o documento.

Por fim, ela contou que antes de ir embora, o homem a ameaçou, dizendo “se você chamar a polícia, vou te matar”. A vítima recebeu requisição para exame de corpo de delito no IML e foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem para representar criminalmente (processar) contra o companheiro, que, conforme mencionado anteriormente no texto, ela optou, neste momento, por não fazer.