Cidades
Ladrão da ‘Gangue do Rolex’, em Rio Preto, é condenado a 19 anos de prisão
“Gangue do Rolex” circulava em motos por Rio Preto até encontrar vítimas que usavam relógios de luxo que custavam até R$ 150 mil

A Justiça condenou, nesta segunda-feira (10/3), a 19 anos e seis meses de prisão em regime fechado, o assaltante de 38 anos, especializado em roubos de relógios de luxo avaliados, em média, de R$ 47,5 mil a R$ 71,2 mil (alguns podendo chegar a custar R$ 150 mil). O réu, que morava em Taboão da Serra (SP), é acusado de roubar três relógios da marca Rolex, em Rio Preto, entre o final de 2021 e início de 2022.
A investigação, na época, foi da Delegacia de Investigações Gerais (Dig) da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), do Deinter – 5. Naquele período, houve, na cidade, três assaltos praticados por motoqueiros contra vítimas que possuíam os relógios de alto padrão. Nas ações criminosas, os três assaltantes desconhecidos, revezando em motos, rodavam pelas ruas do município observando motoristas que possuíam o acessório. Os suspeitos ficaram conhecidos como “A gangue do Rolex”.
O trio conseguia distinguir, de fora do carro, os relógios Rolex que buscavam, demonstrando que eram especialistas neste tipo de roubo. Quando a vítima saia do carro, era abordada por um dos suspeitos, que exibia arma de fogo, anunciava o assalto e exigia o relógio, tomando rumo ignorado.
Após a notícia dos crimes, a Dig iniciou os trabalhos de campos a fim de identificar e prender os autores. Por meio de câmeras de monitoramento, colheita de provas testemunhais, uso de ferramentas de inteligência policial; chegou-se ao morador de Taboão da Serra, como suspeito de participar ativamente dos roubos.
Durante as investigações, a Dig tomou conhecimento que ele também era investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, porque teria praticado o mesmo tipo de crime da capital Federal.
Diante disso, a Polícia Civil do DF representou à Justiça Distrital pela prisão temporária desse autor, que foi preso em São Paulo, no início de 2023 por policiais civis paulistanos, sendo recambiado a uma penitenciária do Distrito Federal.
Hoje, o acusado foi condenado por três crimes de roubo com as circunstâncias desfavoráveis de uso de arma de fogo e concurso de duas ou mais pessoas, além do delito de associação criminosa totalizando a pena de 19 anos e seis meses de reclusão no regime fechado. Além disso, aguardará preso aguardando ainda o julgamento de seus crimes praticados em Brasília.
Após o esclarecimento do caso feito pela Dig de Rio Preto, não houve mais essa sequência de crimes de roubo de relógio de luxo na cidade.
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