Cidades
Entrega monitorada pela PM revela golpe do Pix falso em loja de Rio Preto
Prejuízo calculado é de cerca de R$ 2 mil

Uma loja de roupas localizada na região central de Rio Preto foi alvo de um golpe de estelionato praticado por meio do envio de comprovantes falsos de pagamentos via Pix. O caso foi registrado pela Polícia Civil.
Segundo a ocorrência, as compras eram realizadas à distância, por meio de aplicativo de mensagens. As negociações com a suspeita ocorreram entre terça-feira (23) e quarta-feira (24). Durante as tratativas, a mulher enviava à loja comprovantes eletrônicos que aparentavam indicar pagamentos concluídos, o que levava os funcionários a liberar as mercadorias. Em seguida, os produtos eram retirados por motoristas de aplicativo contratados pela própria compradora e entregues no endereço por ela indicado.
A fraude foi descoberta após a gerente do estabelecimento conferir o extrato bancário e constatar que os valores supostamente pagos não haviam sido creditados na conta da empresa. Uma análise mais detalhada revelou que os comprovantes enviados eram falsificados ou se tratavam de agendamentos de Pix, com datas e horários manipulados para simular a quitação das compras.
Diante da suspeita, a loja simulou uma nova venda, combinou outra retirada de mercadorias e acionou a Polícia Militar. O motorista de aplicativo enviado pela compradora compareceu ao local e indicou o endereço da entrega, situado no bairro Vila Maceno.
No momento da entrega monitorada, a suspeita chegou a fornecer um nome diferente ao ser abordada, mas acabou confessando que utilizava comprovantes adulterados para obter as roupas sem efetuar o pagamento.
Em depoimento, a mulher admitiu que o golpe foi aplicado entre seis e oito vezes, sempre com o mesmo método, e que os produtos eram destinados ao uso pessoal. O prejuízo inicialmente identificado ultrapassa R$ 2 mil, mas a Polícia Civil apura se o valor pode ser maior, já que há indícios de outras ocorrências semelhantes.
O caso foi registrado como estelionato e encaminhado à delegacia responsável pela área, que dará prosseguimento às investigações. Conversas, comprovantes eletrônicos e demais documentos digitais serão analisados para a quantificação do dano e responsabilização da autora.
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