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Estudo relaciona hanseníase a minorias sociais

Os 12 autores que assinam o estudo são de origem brasileira e estrangeira

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Estudo publicado na revista médica britânica The Lancet comprova que a hanseníase atinge mais as minorias sociais e que programas sociais são capazes de mitigar a doença. Vinculados a quatro instituições, os pesquisadores afirmam que a análise pode ser considerada uma das que mais amplamente relacionam determinantes sociais com a doença.

De origem brasileira e estrangeira, os 12 autores que assinam o estudo são da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da London School of Hygiene and Tropical Medicine. De posse dos dados relativos ao Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), a equipe fez um cruzamento com os registros de hanseníase registrados no Brasil, entre 2007 e 2014. Estes últimos constam da base do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

O CadÚnico é uma ferramenta que o governo federal utiliza para conceder benefícios sociais e assistenciais a famílias de baixa renda, como o Bolsa Família. Regulamentada em 2007, a base reúne informações sobre as condições de moradia da família, seu nível de escolaridade e a situação de trabalho e renda.

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