Cidades
Golpistas seguem faturando dinheiro às custas das vítimas
Apesar dos golpes serem comuns, envolvidos acabam acreditando e são levados ao erro

Um golpe comum nos dias atuais fez nesta quinta-feira (20) mais uma vítima, desta vez no bairro Jardim Mugnaini, em Rio Preto. Trata-se da ‘artimanha’ utilizada por criminosos cibernéticos, que se passam por funcionários de bancos e levam vítimas a cometerem erros e perderem dinheiro. De acordo com informações do boletim de ocorrência, houve apenas uma variação neste caso, já que o estelionatário, ao invés de dizer que “era colaborador da instituição financeira”, alegou “ser o gerente da conta da vítima”.
Na Central de Flagrantes, o mecânico de 26 anos relatou que “um desconhecido se passando pelo gerente do banco entrou em contato via WhatsApp e disse ‘que iria aumentar o limite dele de crédito’, solicitando que entrasse nos aplicativos [inclusive Instagram]. Hackeou os aplicativos e a conta bancária dele e efetuou duas transferências para uma conta aleatória [nome jurídico]”. No total, foi retirado o valor de R$ 900.
Além do prejuízo financeiro, a vítima ficou sem acesso às próprias redes sociais e também a conta bancária. Uma cópia da transferência foi anexada ao registro policial. O delegado de plantão instaurou inquérito e encaminhou a documentação ao distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai investigar.
Outro caso
No Parque Dom Lafaiete Libânio, um auxiliar de serviços gerais 32 anos caiu no já ‘velho’ golpe do veículo anunciado com preços bem abaixo do praticado no mercado. A vítima relatou na delegacia que “entrou em contato com ‘vendedor’, que tinha anunciado uma moto Fan 125 por R$ 3 mil, que lhe pediu o valor de R$ 500 via Pix e o restante parcelado. Assim, poderia ir até o local buscar o veículo juntamente com o primo dele”.
No endereço, em contato com o ‘primo’ do anunciante, este lhe falou que “havia pagado a motocicleta ao primo e que aguardaria o pagamento da vítima para ele, entregando a moto em seguida”. Só que, após receber o valor mencionado, o golpista bloqueou os dois envolvidos e, obviamente, não atendeu mais ninguém.
As vítimas foram ouvidas pelo delegado, que formalizou a queixa e instaurou inquérito para investigar o caso, encaminhando a documentação para o distrito correspondente a área dos fatos.