Cultura
Em Catanduva, músico percorre cidade com ‘piano itinerante’
Paulinho Bauab percorrerá durante seis horas as vias centrais da cidade em cima de um caminhão, onde tocará em seu famoso piano de cauda temas de filmes e músicas de cantores clássicos
Levar esperança para as pessoas. Com esse objetivo o músico e colunista social Paulinho Bauab deu início ao projeto “Piano Itinerante” em maio de 2020, meses depois do começo da pandemia. Em sua sexta edição e em um contexto bem mais festivo, a iniciativa volta a ganhar as ruas de Catanduva na próxima segunda-feira, dia 20, a partir das 17h30.
Com o apoio da iniciativa pública e privada, Bauab percorrerá durante seis horas as vias centrais da cidade em cima de um caminhão, onde tocará em seu famoso piano de cauda temas de filmes e músicas de cantores clássicos. “A ação tem o apoio da Prefeitura e faz parte das comemorações natalinas deste ano”, completou o músico.
De acordo com o idealizador do projeto, o “Piano Itinerante “ surgiu em um momento em que todos estavam com muito medo por causa da pandemia e trancados dentro de casa. “A música sempre traz uma memória afetiva, emoção e conforto. E essa foi a maneira que encontrei de levar esses sentimentos para as pessoas, principalmente minha mãe”, contou o colunista.
Segundo Bauab, muitas pessoas filmaram sua passagem das janelas e sacadas de suas casas e compartilharam na internet, o que gerou muita repercussão. “Já recebi ligações de pessoas de São Paulo e até mesmo da Itália querendo saber mais sobre a ideia para que pudessem implementar em suas cidades. Sinto muito orgulho em saber que dei início a algo que toca o coração das pessoas”.
Atualmente, além de encabeçar a iniciativa, o músico também toca como voluntário na ala de radioterapia do Hospital do Câncer de Catanduva, além de restaurantes e eventos fechados.
Na segunda-feira, como homenagem especial à mãe que faleceu recentemente, o músico vai parar em frente ao prédio onde ela morava para tocar suas canções preferidas, como tradicionalmente faz desde a primeira edição. “Minha mãe limpava a casa ouvindo essas músicas e aprendi tudo de ouvido. Ela até contratou professoras para me ensinar da maneira tradicional, mas nunca deu certo. Ainda bem que ela desistiu das professoras, e eu não desisti de tocar”, finalizou.
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