Redes Sociais

Cidades

Briga em espetaria termina com mulher presa por agredir policial

Mulher bateu no rosto do PM após ouvir que a ex deveria buscar medida protetiva

Publicado há

em

Bia Menegildo/Gazeta de Rio Preto

Uma farmacêutica de 39 anos foi acusada de agredir um policial militar com um tapa no rosto durante uma ocorrência registrada na madrugada desta quarta-feira (24), no bairro Jardim Novo Mundo, em Rio Preto. O caso ocorreu após a PM atender uma denúncia envolvendo a ex-namorada da mulher.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada inicialmente para averiguar uma suposta agressão entre duas mulheres em uma espetaria nas proximidades. A informação preliminar indicava que a farmacêutica estaria agredindo a ex-namorada. No entanto, quando a equipe chegou ao local, as envolvidas já haviam deixado o estabelecimento.

Cerca de 30 minutos depois, a PM foi novamente acionada, desta vez pela ex-namorada da farmacêutica. Ela relatou que o relacionamento terminou há cerca de cinco meses, mas que vem sendo perseguida nos últimos dias, inclusive no local de trabalho e em outros ambientes que frequenta. A mulher afirmou ainda que já teria sido agredida anteriormente pela ex-companheira e disse que, naquele momento, queria apenas retornar para casa.

O policial militar orientou a vítima a procurar a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para registrar a ocorrência e solicitar medida protetiva. Segundo o relato do agente, ao ouvir as orientações dadas à ex-namorada, a farmacêutica ficou exaltada, passou a xingá-lo e, durante a discussão, desferiu um tapa em seu rosto. Foi necessário o uso de força física para contê-la e efetuar a prisão.

A farmacêutica foi encaminhada à Central de Flagrantes, onde, conforme o registro policial, permaneceu alterada, proferindo palavrões e tentando atingir o policial com chutes. Ainda durante a madrugada, o proprietário da espetaria entrou em contato com a Central informando que havia encontrado o celular e documentos da mulher. A mãe da farmacêutica também foi comunicada sobre a prisão da filha.

Em depoimento, a farmacêutica alegou ter sido agredida pelos policiais e deverá passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Após ser ouvida, ela foi liberada. O caso foi registrado como desacato e injúria.

AS MAIS LIDAS