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Falta de salário paralisa escolas e creches em Rio Preto pelo 2ª dia

Sem pagamento desde a semana passada, terceirizados cruzam os braços e deixam unidades escolares operando no limite

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Reprodução/ colaboração do leitor

Funcionários terceirizados responsáveis pela portaria, limpeza, apoio escolar e setores administrativos das escolas e creches municipais de Rio Preto mantiveram nesta terça-feira (10/6), o segundo dia de paralisação por atraso nos salários.

Os relatos são de contas atrasadas, incerteza e cansaço. “A gente quer trabalhar, mas sem salário não tem como. Não é greve, é desespero”, disse uma funcionária que preferiu não se identificar.

Segundo os trabalhadores, o pagamento deveria ter sido feito na semana passada. A Prefeitura começou a liberar os depósitos apenas nesta segunda (9), alegando que a empresa responsável não apresentou a Certidão Negativa de Débitos — documento exigido por lei para repasses públicos. Sem esse papel, a solução encontrada foi pagar os funcionários diretamente, mas até agora nem todos receberam.

Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Educação tenta manter o funcionamento das unidades com equipes próprias, mesmo com o quadro reduzido. Em algumas escolas, o atendimento está comprometido; em outras, o clima é de improviso.

A paralisação atinge não só escolas e creches, mas também unidades de saúde onde os terceirizados atuam. E a promessa dos trabalhadores é clara: só voltam ao trabalho quando o pagamento for concluído.

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