Índice de imóveis com focos de dengue cai para 2,4% em Rio Preto

O índice de imóveis com focos do mosquito Aedes aegypti caiu para 2,4% em Rio Preto no mês de maio, o menor registrado em 2025. O número representa uma queda expressiva em relação a janeiro, quando o Índice Predial (IP) atingia 6,2%.

A redução aponta para o impacto das ações de combate ao mosquito realizadas ao longo do primeiro semestre, como mutirões, fiscalização e instalação de armadilhas. Também contribuiu a participação da população com medidas simples, como a limpeza de recipientes que acumulam água.

O levantamento mais recente, feito em 10 mil imóveis, identificou 240 com larvas do mosquito. Entre as 29 áreas fiscalizadas, a região com maior índice foi Nova Esperança, com 8,25%, seguida por São Francisco (6,69%) e Parque da Cidadania (6,61%). Já Estoril e Vila Mayor apresentaram os menores índices, ambos com 0,66%.

Mais da metade dos focos (59,54%) foram encontrados em recipientes móveis, como baldes, pratos de plantas, garrafas e bebedouros de animais. Piscinas, vasos sanitários e ralos também aparecem entre os principais criadouros.

Casos de dengue também recuam

Em maio, o município registrou 3.284 notificações de dengue, com 1.013 casos confirmados — o menor volume do ano. Desde janeiro, foram 45.587 diagnósticos da doença, sendo a maioria concentrada no primeiro mês de 2025, com quase 20 mil casos.

As equipes de saúde seguem realizando ações de bloqueio nas áreas com maior incidência, como nebulização veicular, borrifação intradomiciliar e a instalação de 6 mil Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) em pontos estratégicos.

Mesmo com os indicadores em queda, a Secretaria Municipal de Saúde alerta para a importância de manter os cuidados durante todo o ano. A recomendação é eliminar qualquer recipiente que possa acumular água, além de limpar calhas, caixas d’água e quintais.