Saúde
Rio Preto apresenta plano após ano com mais de 50 mil casos de dengue
Saúde destacou redução de notificações, mas 2025 já teve mais de 20 mortes pela doença

A Secretaria de Saúde de Rio Preto apresentou, nesta terça-feira (4/11), na Câmara Municipal, o Plano de Contingência de Arboviroses 2025-2026, com ações voltadas ao combate da dengue, zika e chikungunya. A reunião ocorreu em meio a um ano marcado por altos índices de casos e óbitos por dengue na cidade.
De acordo com os dados apresentados, Rio Preto registrou 66.365 notificações e 50.612 casos confirmados de dengue em 2025, além de pelo menos 21 mortes.
Durante a sessão, o secretário de Saúde, Rubem Bottas, e a coordenadora de Vigilância em Saúde, Andreia Negri, afirmaram que as medidas implementadas reduziram a circulação do vírus. Entre as ações citadas estão mutirões com mais de 35 mil visitas domiciliares, instalação de seis mil estações disseminadoras de larvicida, ampliação de leitos do Centro de Hidratação e uso de ferramentas de Big Data para monitoramento de áreas de risco.
Bottas lembrou que, no início da atual gestão, Rio Preto registrou o maior número absoluto de casos de dengue no país.
“Estamos conversando com o Ministério da Saúde, buscando soluções novas para o município. O combate à dengue é inegociável para não vivermos novamente aquela situação do início de 2025”, afirmou.
O balanço oficial divulgado em março pela própria Secretaria já apontava três novos óbitos pela doença naquele mês — duas mulheres e um homem, com idades entre 40 e 79 anos —, todos infectados entre janeiro e fevereiro. Na ocasião, o município acumulava mais de 43 mil notificações.
Segundo Andréia Negri, o plano — que normalmente começa a ser executado em novembro — foi antecipado para setembro e inclui monitoramento epidemiológico constante, reforço na prevenção e no controle, capacitação de equipes, aquisição de medicamentos e insumos e estratégias assistenciais diferenciadas.
A pasta também destacou a campanha “Rio Preto sem Dengue: A Luta é de Todos”, que envolve ações educativas em escolas, igrejas e obras, além de capacitação de profissionais de saúde. A cobertura vacinal, no entanto, segue abaixo do ideal: 60,3% das crianças e adolescentes receberam a primeira dose e apenas 32% completaram o esquema vacinal.
Mesmo com a redução recente de casos, o município continua em alerta. Rio Preto chegou a decretar situação de emergência em saúde pública em janeiro deste ano, quando registrava o pico de contaminações.
O secretário de saúde reforçou que o cenário atual demonstra avanço no controle da dengue, mas reitera que o cuidado deve ser contínuo.
“A luta contra o Aedes aegypti é permanente e depende da participação de toda a população. Cada morador tem papel essencial na eliminação de criadouros e na manutenção das boas práticas de prevenção”.
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