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Jovem é enganado por estelionatário e fica no prejuízo no Distrito de Talhado

Vítima acreditou que desconhecido estaria vendendo veículo com preço bem mais baixo do que os apresentados no mercado

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Divulgação/Ilustrativa

Um jovem de apenas 19 anos, morador do Distrito de Talhado caiu em um golpe costumeiramente registrado no plantão policial. Trata-se de uma ação em que os estelionatários anunciam veículos a preços bem mais baixos dos que apresentados no mercado e acabam tirando dinheiro das vítimas.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima relatou na Central que viu um anúncio no Market Place da rede social Facebook de um carro Corsa cinza (com placas de Campinas) e entrou em contato para saber mais informações.

A mulher que o atendeu na rede social afirmou que o veículo pertencia ao tio dela e que ele deveria entrar em contato com o proprietário diretamente por um número de celular com DDD 011.

Na mesma mensagem, a ‘vendedora’ disse ainda que o Corsa precisava ser vendido com urgência. A vítima falou com o ‘dono’ e após uma negociação estabeleceu-se o valor de R$ 8 mil a ser pago pelo jovem, com uma entrada de R$ 1 mil, além de 20 parcelas de R$ 350.

O suposto vendedor comunicou à vítima que iria até o cartório para registrar o contrato e solicitou que lhe mandasse um Pix de R$ 500 para pagamento de taxas e que o restante da entrada seria efetuado no momento da entrega do veículo. Além disso, o golpista se prontificou a levar o carro até a casa da vítima.

A questão é que horas depois o mesmo ligou para o rapaz e informou “que estava parado no trevo de Catanduva e que havia quebrado a junta homocinética de um dos lados” e que estava providenciando o conserto, mas que precisava de uma nova transferência, agora de R$ 490 para pagar o mecânico.

Instantes depois, nova ligação e o estelionatário afirmou “que no momento me que o mecânico realizava o teste no veículo, contatou-se que a junta homocinética do outro lado também havia se quebrado” e pediu mais um Pix de R$ 140. Ainda sem desconfiar, a vítima mandou mais R$ 50.

Depois de receber o último comprovante de transferência o criminoso bloqueou o rapaz no WhatsApp, que só assim ele percebeu que se tratava de um golpe, no qual acabou ficando com um prejuízo de R$ 540. Após consulta no documento de identidade do acusado, constatou-se um outro BO por estelionato contra o mesmo, que havia sido registrado na cidade de Mairiporã.

Foram anexados ao registro do boletim de ocorrência, os comprovantes dos depósitos efetuados via Pix e o contrato firmado entre as partes e a vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses para representar criminalmente contra os autores, que passa a contar assim que os mesmos sejam devidamente identificados.

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