Economia
Sindicato de RP realiza pesquisa sobre efeitos do lockdown no setor de bares e restaurantes
A pesquisa foi realizada com 172 estabelecimentos de Rio Preto entre os dias 23 e 24 de junho

A situação do setor de Bares e Restaurantes, um dos mais atingidos pela pandemia do covid-19, está bastante complicada. Devido às medidas de controle da doença e com os horários de funcionamento extremamente reduzidos por mais de um ano e meio, a maioria dos empresários seguem trabalhando no vermelho. Com o lockdown noturno imposto pela Prefeitura de Rio Preto desde a semana passada, os comerciantes do setor estão desolados. Bares e Restaurantes que trabalham no turno da noite não podem receber público e por isso dependem apenas do sistema de delivery, o que para a maioria, corresponde a uma porcentagem muito pequena de faturamento, que não é suficiente para arcar com os custos de funcionamento das empresas.
Para mensurar o tamanho da dificuldade deste setor, o Sindicato Patronal dos Hotéis, Restaurantes, Bares e similares de São José do Rio Preto e Região, que representa a categoria, realizou entre o dia 23 e 24 de junho uma pesquisa junto aos empresários, que apontam números alarmantes: mais de 45% dos empresários do setor afirmam terem tido queda entre 75% e 100% do faturamento durante o lockdown noturno. A grande maioria dos 172 empresários entrevistados, 93% afirma ter dispensado colaboradores para poder enfrentar o período. Além disso, mais de 43% dos entrevistados afirmam não conseguir manter o negócio aberto por mais que 30 dias, se as restrições continuarem.
Confira as questões que foram abordadas e os resultados:
Qual a média de queda do faturamento atual, comparada ao período anterior ao lockdown noturno?
Dos 172 entrevistados, 45,3% responderam entre 75% e 100%. Outros 33,7% disseram entre 50% a 75%. Para 13,4% entre 25 e 50%. Apenas 7,6% falaram que a queda no faturamento foi entre 25% e 0%.
Quantos colaboradores fixos ou free lancers que a empresa dispensou para atravessar o período?
Quando o assunto é dispensa de funcionário, 44,2% dispensaram entre 1 e 3 colaboradores. 30,2% demitiram de 4 a 7 pessoas. 7,6% demitiram de 8 a 10 funcionários. 11% mandaram embora mais de 10 colaboradores. Apenas 7% dos 172 entrevistados disseram que não demitiram nenhum funcionário.
Quanto tempo a sua empresa sobreviverá se continuar as restrições severas para o setor?
Dos 172 entrevistados, 43,6% responderam um mês. 23,8% dois meses. 12,8% três meses. 12,8% de quatro a seis meses. Apenas 7% disse não correr o risco de fechamento.
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