Cidades
Firjan coloca Rio Preto em 8º no ranking estadual de gestão financeira
A federação faz a avaliação econômica dos municípios brasileiros anualmente e aponta o município como 31º município de destaque em nível nacional
Rio Preto surge em 8º lugar no ranking de municípios pontuados com boa gestão, no índice do sistema Firjan (Federação da Indústria do Rio de Janeiro), divulgado na quinta-feira (dia 18). A Firjan faz a avaliação econômica dos municípios brasileiros anualmente e aponta Rio Preto como 31º município de destaque em nível nacional. A versão 2015 tem como base os dados de 2013. No Estado de São Paulo, Rio Preto aparece atrás apenas de pequenos municípios como Indaiatuba, Hortolândia, Araras, Guarema, Ilhabela e Sales. São Bernardo do Campo é a única cidade de grande porte que se destaca nessa lista à frente de Rio Preto.
“A cidade de São Bernardo é de grande porte, tem alto nível de industrialização”, explica a secretária da Fazenda, Mary Brito Silveira, que comemorou os resultados. Portanto, considerando municípios de porte semelhante, seja de população, seja de receitas totais, a cidade saiu em primeiro lugar. O indicador que atingiu 0,7806 foi superior ao índice de 2012, que foi 0,7578. Indicadores a partir de 0,8 são considerados Gestão de Excelência, índice já atingido pelo Município nos anos de 2010 e 2011. O índice é composto da análise das Receitas Próprias, dos Gastos de Pessoal, dos Investimentos realizados e do Custo da Dívida dos Municípios. Analisados os indicadores de forma individual, São José do Rio Preto teve o desempenho de suas Receitas Próprias e Gastos de Pessoal, percentuais da Receita Corrente Líquida (RCL), como de Excelência.
O desempenho das Receitas Próprias, em relação à sua Receita Corrente Líquida atingiu o nível máximo de pontuação, 1,0. Esse indicador tem como objetivo analisar o nível de dependência das prefeituras no tocante às transferências dos estados e da União. “Ou seja, São José do Rio Preto tem buscado cobrir suas despesas correntes com os recursos obtidos do próprio município, ficando a cargo das transferências despesas de investimentos e de repasses a entidades de assistência, entre outros”, explica Mary Brito. O IGF de São José do Rio Preto apenas não atingiu indicadores maiores devido aos investimentos previstos para 2013, em especial as obras antienchentes, de valor significativo, as quais por se tratar de obras com recursos da União tiveram baixo desempenho em 2013, o que certamente terá reflexo positivo em 2014.
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