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Estelionatários utilizam até processos reais para enganar vítimas e faturar

Prejuízo poderia ter sido bem maior se aposentado não percebesse a tempo que se tratava de um golpe

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Divulgação/Ilustrativa

Nem mesmo a prefeitura de Rio Preto, de forma indireta, escapou de ser envolvida em um caso de estelionato. De acordo com informações de um boletim de ocorrência, registrado nesta quarta-feira (20), morador do bairro Estância São Judas Tadeu, um aposentado de 65 anos, recebeu ligação de pessoas que lhe informaram ter um processo vencido contra o Executivo Municipal com dinheiro a receber. Problema que ele foi convencido por criminosos a pagar um ‘adiantamento’ e teve prejuízo de quase R$ 5 mil.

Na delegacia, declarou que “recebeu contato via WhatsApp [DDD 017] no qual um homem se apresentou como advogado e lhe disse que tinha um precatório [sentença judicial vencida em definitivo, sem direito a novos recursos] a receber da prefeitura, inclusive lhe passando um número de processo”.

Ainda de acordo com a vítima, “o processo realmente existe e o criminoso afirmou que era o advogado responsável pelo caso. Acreditando que o contato era oficial, passou dados pessoais e até recebeu uma procuração para que o referido advogado o representasse para fazer o saque do precatório”.

O golpista afirmou para o aposentado “que tinha R$ 57 mil a receber, mas teria que fazer um ‘adiantamento’. Sem desconfiar de nada, fez um Pix então para uma conta de pessoa física [nome masculino, diferente do nome do ‘advogado’] no valor de R$ 4.997,90 mil. Depois disso, recebeu um novo contato para que fizesse outro Pix, agora de R$ 28 mil, mas se recusou”.

As chamadas e mensagens continuaram no telefone da vítima, até mesmo com outro número diferente (também 017), solicitando mais dinheiro, mas, estas, o idoso não atendeu. Ele possui todas as cópias das conversas e da transferência bancária realizada, sendo orientado a preservá-las caso decida abrir processo contra os golpistas.

Para abrir a representação criminal, o aposentado tem seis meses, tempo que passa a contar somente quando os criminosos cibernéticos forem devidamente identificados. A documentação acabou encaminhada ao distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai iniciar as investigações.

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