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Dois são presos por furto, receptação e posse ilegal de arma em Rio Preto

Armamento foi passando de mão em mão e um revólver não chegou a ser localizado; três serão ivnestigados

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Duas pessoas foram presas e outras serão investigadas pelos crimes de furto, receptação e posse irregular de arma de fogo em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, uma faxineira de 36 anos se aproveitou do trabalho em uma casa no bairro Residencial Areia Branca para furtar uma joia e duas armas de fogo. Logo depois, vendeu o armamento para terceiros (investigados).

Durante patrulhamento, segundo agentes, foram informados sobre um furto. No endereço, a vítima, médica de 35 anos, relatou que “a faxineira foi filmada furtando um pingente avaliado em R$ 7 mil e ainda notou o sumiço de duas armas de fogo, uma espingarda calibre 12 e um revólver calibre 38”. Ela indicou aos militares, o endereço da suspeita no bairro Estância San Carlo.

A faxineira entregou prontamente a joia, mas afirmou “que já tinha vendido as armas por R$ 4,1 mil para representantes de uma loja que comprava armamento e munições em Rio Preto, no bairro Boa Vista”. Os objetos foram levados para a cidade de Cedral, de propriedade de um vendedor. Feito contato com ele, disse que “tinha sim uma arma registrada em casa calibre 9mm”.

Ele confessou ainda “que havia comprado o armamento da faxineira sem saber da procedência, pois o preço estava muito abaixo do mercado. Ele comprou junto com outro funcionário da empresa, outro vendedor, este de 26 anos. Elas estariam no endereço do colega, em Rio Preto, no bairro Cidade Jardim, pois compraram juntos para revender”.

Mão em mão

Só que, ao chegarem na casa do segundo envolvido, este disse “que já havia vendido as duas armas municiadas para outra pessoa [funileiro de 30 anos, o outro preso] na Estância Recreio”. No local, o suspeito disse que “procurou a loja há alguns meses para verificar a possibilidade de comprar armas e tirar o registro de CAC e recebeu contato dos vendedores nesta quinta via WhatsApp perguntado se ele não queria comprar os objetos por R$ 11,7 mil e, posteriormente, seria enviada a documentação”.

Seguiu o depoimento dizendo que “como não sabia que eram irregulares, fez o pagamento via Pix para o vendedor de 26 anos. Guardou na casa do pai [vizinho]”, acompanhando os policiais até a residência, apresentando a espingarda. Sobre o revólver, disse que “tinha deixado com um primo, que mora nos fundos, no mesmo endereço [mecânico, 37 anos, investigado]”.

Já em contato com o mecânico, este alegou que “havia duas armas de fogo ali. um revólver calibre 357 e uma pistola 9mm. Não conseguiu alterar o endereço [no registro] e não tinha atualizado”. O armamento acabou apreendido. Porém, a arma furtada no início da ocorrência não estava mais ali, pois o mecânico “deixou na casa de um conhecido no bairro Rios di Itália”. Este último não foi localizado.

Dois são presos

A faxineira recebeu voz de prisão por furto qualificado e o funileiro por receptação e posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Os dois foram mantido presos pelo delegado e encaminhados para a carceragem da Deic, onde permanecem à disposição da Justiça. Conforme mencionado, os outros três envolvidos serão investigados.

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