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Diminui o número de trabalhadoras domésticas em São Paulo

No 4º trimestre de 2024, elas representavam 11,4% do total de mulheres ocupadas no estado

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O número de mulheres ocupadas nos serviços domésticos no Estado de São Paulo era de 1,3 milhão no 4º trimestre de 2024, representando 11,4% do total de mulheres exercendo alguma atividade remunerada no estado, de acordo com a fundação Seade.

Entre o 4º trimestre de 2023 e o de 2024, houve decréscimo de 5,7% entre as trabalhadoras domésticas. Esse resultado se deveu à redução do número de trabalhadoras sem carteira assinada (-11,4%), principalmente daquelas com contribuição à previdência (-26,1%) e, em menor proporção, das sem contribuição (-7,4%). Para aquelas com carteira assinada, houve aumento (8,8%) e sua proporção no total de ocupadas no setor passou de 28,2% para 32,6%, nesse período.

Do total de ocupados nos serviços domésticos, 94% eram mulheres e, entre essas trabalhadoras, predominavam as negras (60,7%), as mulheres com 40 a 59 anos de idade (61,0%), as chefes de domicílio (53,0%) e as com o ensino fundamental incompleto (39,1%) e o médio completo (36,4%).

A jornada média das trabalhadoras nos serviços domésticos com carteira assinada, no 4º trimestre de 2024, era 1 hora maior do que a do total de ocupadas (39 e 38 horas semanais, respectivamente) e 10 horas maior do que a das sem carteira (28 horas semanais).

O rendimento médio por hora das trabalhadoras nos serviços domésticos (R$ 12,12) é quase a metade do rendimento médio do total das mulheres ocupadas no estado (R$ 22,64). Entre as trabalhadoras nos serviços domésticos, as com carteira assinada recebiam R$ 13,43, pouco superior àquelas sem carteira assinada e sem contribuição à previdência social (R$ 11,03).

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