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Por um portão aberto, vizinho agride homem e ameaça casal de morte

Caso de ‘ameaça’, ‘injúria’ e ‘lesão corporal’ será investigado pela Polícia Civil

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Divulgação/Ilustrativa

Devido a um portão supostamente deixado aberto, uma briga entre vizinhos acabou em agressão e ameaças de morte no bairro Vila Moreira, em Rio Preto nesta quarta-feira (27). De acordo com informações do registro policial, feito já na madrugada de quinta, o suspeito xingou um casal, cortou uma das vítimas com um estilete e ainda chamou ‘amigos’ para ameaçá-los.

O técnico de 42 anos e dona de casa de 33, compareceram à Central de Flagrantes e relataram ao delegado que era pouco depois das 23h, quando o homem saiu pelo corredor da residência (moram na casa de fundos) para o quintal da casa da frente para pegar uma flor para a esposa.

Em seguida, o suspeito questionou se “havia deixado o portão aberto, pois o cachorro dele havia fugido do local”. Na sequência, proferiu palavras de baixo calão e xingamentos como “vocês são vagabundos, sem vergonha, ‘noiados’, ‘cheirador’ de pó [sic], você não é homem e a mulher é vagabunda, preguiçosa, não presta, prostituta”, além de dizer “que ia matá-los”.

Após isso, o homem saiu para rua e foi seguido pela vítima, que foi “pedir respeito”. Deu as costas para o suspeito, “mas percebeu a aproximação dele e levantou o braço esquerdo para se proteger. Recebeu um golpe com estilete na direção do pescoço e outro golpe, mas conseguiu esquivar-se. Na sequência, foi agarrado por trás, tendo sofrido arranhões no pescoço e tórax”.

O homem teve o braço direito e a região do tórax lesionados pelo estilete. Como se não bastasse, o envolvido ligou pelo celular para ‘amigos’ comparecerem no local, alegando “que a vítima o havia ameaçado e que era necessário fazê-lo [matá-lo]”. Após algumas horas, compareceram à residência mais quatro desconhecidos de moto, que prometeram matar o casal.

As vítimas foram orientadas quanto ao prazo de seis meses que possuem para processar criminalmente os envolvidos, tempo que só passa a contar quando eles forem identificados. O delegado de plantão encaminhou a documentação para o distrito policial correspondente a área dos fatos, onde o caso de ‘ameaça’, ‘injúria’ e ‘lesão corporal’ será investigado.

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