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Trabalhador mata vizinha em legítima defesa após ser atacado em Rio Preto

‘Vítima’, de aproximadamente 45 anos, tinha passagens por furtos, ameaça e lesão corporal

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Reprodução/ arquivo pessoal

Um trabalhador de 47 anos foi atacado por uma mulher armada e a matou em legítima defesa, na noite da última quarta-feira (29/10), no térreo de um prédio no bairro Caic, em Rio Preto.

Segundo informações apuradas pelo Gazeta de Rio Preto, o homem, que presta serviços de motoboy para escritórios administrativos e outros clientes, mora no bairro desde os anos 2000 e é conhecido por vários moradores. Ontem, após terminar o expediente, ele chegou ao apartamento por volta das 21h e foi surpreendido pela vizinha, que estaria nervosa e armada com um punhal tático preto e uma machadinha.

Os dois entraram em luta corporal, e ele conseguiu pegar o punhal que ela estava usando. Para se defender, a atacou com quatro golpes – o letal acertou a região torácica, na lateral do corpo, atingindo a terceira costela.

Andreia Tertulino de Oliveira chegou a ser atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e morreu no local. Ela já era conhecida nos meios policiais por ter passagens por furtos, ameaça e lesão corporal.

A reportagem apurou ainda, que a motivação da briga que resultou na morte dela se deu porque o morador havia feito uma reclamação para a síndica. Outros moradores também já haviam reclamado de Andreia, que supostamente tinha um comportamento agressivo, atraindo más companhias para o prédio, causando desconforto e medo em famílias e crianças.

O trabalhador se apresentou na Central de Flagrantes, acompanhado de seu advogado, Juan Siqueira, que entregou provas documentais e testemunhais sobre os fatos. O delegado Dr. Alceu Lima de Oliveira Júnior ouviu a versão do morador, recebeu as provas apresentadas e entendeu que ele agiu em legítima defesa. O homem foi liberado.

Ele está em estado de choque, sendo amparado por amigos e aguardando a chegada do filho, que mora em São Paulo.

Agora, o caso será encaminhado ao Distrito Policial que corresponde à área de cobertura do bairro Caic. Um inquérito será instaurado, e o caso será investigado. O advogado criminalista Juan Siqueira disse ao Gazeta que vai aguardar o andamento do inquérito e o arquivamento pelo Ministério Público.

 

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