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Secretário diz que apenas 5% das linhas de ônibus apresentam superlotação no horário de pico

Amaury Hernandes foi convidado da tribuna livre da Câmara de terça-feira, dia 28

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O secretário de Trânsito, Amaury Hernandes, negou que a superlotação nos ônibus de transporte coletivo em Rio Preto seja generalizada. Ele disse que 5% das linhas apresentaram o problema e eles foram corrigidos. Explicou que as duas empresas, Itamarati e a Circular Santa Luzia, mantém ônibus reservas no Terminal e quando um deles tem todas as poltronas ocupadas ele é liberado e um dos reservas é colocado para levar os passageiros excedentes.

Para atender a essa demanda no horário de pico, as empresas aumentaram de 109 para 179 ônibus em circulação no período da manhã e de 83 para 156 no pico do final do dia. Além dos ônibus reservas no Terminal, em alguns bairros, segundo ele, também tem ônibus reserva. 

Hernandes disse que o problema está ao longo do itinerário. Quando um ônibus tem dois ou três lugares vazios e para em um ponto com vários passageiros todos acabam sendo embarcados. Ele disse que as fotos que andam circulando nas redes sociais não foram tiradas durante a pandemia.

Por outro lado, ele admitiu que existem problemas no horário de pico. Pela manhã e à tarde. Citou que em março foram registrados 13 reclamações, em abril 4, em maio 15, em junho 6 e nos primeiros 15 dias de julho, outras 11. 

Quando alguns ônibus estão lotados e param num ponto, os passageiros que estão esperando não querem esperar um segundo ônibus sair do local onde está, para embarcá-los. Nesse momento começam os problemas, disse.

Vereadores dizem que recebem denúncias diariamente

A grande maioria dos vereadores disse ao secretário que recebe denúncias de superlotação diariamente. Marco Rillo, Psol, Celso Luiz Peixão foram os mais enfáticos e disseram que é necessário que se faça alguma coisa nesse momento da pandemia. Márcia Caldas, PSD, disse que “mesmo que os problemas sejam poucos pode haver contaminação”.

O secretário disse ainda que o problema está reduzido ao horário de pico. Citou que em janeiro, antes da pandemia, 2.2 milhões de pessoas usaram o transporte público. Em fevereiro, foram 2,2 milhões. Em março diminuiu para 1.6 milhão, em abril caiu para 794 mil, em maio foi para pouco mais de 900 mil e em junho voltou a crescer e passou de 1 milhão de usuários. Em julho já são 800 mli.

Márcia Caldas se mostrou ainda mais preocupada com o decreto do prefeito, que será editado na próxima quinta-feira, e que vai ampliar o horário de abertura dos supermercados das 7h às 24h. Ela quis saber como os funcionários voltam para casa se os ônibus param de circular a meia-noite. Hernandes disse que o problema será equacionado.

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