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Companheiro bate cabeça de mulher grávida contra a parede em Rio Preto

Segundo rapaz, esposa partiu para cima dele com pedaço de madeira e ele saiu de casa para chamar a polícia pelo 190

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Divulgação/Ilustrativa

Um caso de violência doméstica chamou atenção no plantão policial de Rio Preto neste domingo (9). De acordo com informações do boletim de ocorrência, o homem e a mulher (grávida), recém-casados, se agrediram de forma mútua no bairro Mais Viver e cada um relatou versão diferente dos fatos. A confusão, teria iniciado por conta de comida.

A Polícia Militar foi acionada pelo 190 ano endereço por volta de 12h20. Ao chegarem, agentes relataram que se depararam com a dupla, que se apresentava exaltada e colherem versões de forma separada. A operadora de caixa de 28 anos, curiosamente, disse que “são casados há alguns meses, mas não sabe precisar o tempo exato e está grávida de 29 semanas. O marido estava agressivo, trancou a porta da cozinha com violência, contendo ela e a filha dela de 7 anos, o que as deixou sem possibilidade de sair. Além disso, passou a agredi-la batendo a cabeça dela na parede e lhe dando um tapa”.

Para se defender “mordeu e o acertou com um pedaço de madeira”. Já o técnico de 24 anos alegou “que ela pediu para comprar comida para o almoço, mas ele falou que não tinha dinheiro e que apenas ela tinha. Tentou explicar a situação para a mulher, que ficou agressiva, dando-lhe um soco na barriga. Como ela não o entendia, fechou a porta e depois bateu a cabeça dela na parede, além de desferir um tapa no rosto, momento em que ela pegou um pedaço de madeira e partiu para cima dele, instante em que abriu a porta e saiu para ligar no número 190”.

O delegado de plantão expediu requisição para exame de corpo de delito a ambos, que devem ser realizados no IML e afirmou no despacho que “como não há testemunhas do ocorrido, as versões são contraditórias e ambos apresentam lesões, determino a instauração de inquérito para que o caso seja devidamente apurado”. A mulher foi orientada quanto a possibilidade de solicitar medidas protetivas de urgência na DDM.

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